Com a economia global se recuperando mais rápido do que o esperado e os mercados em alta, os bancos tiveram um bom ano em 2021. Em 2022, os principais bancos adotarão uma estratégia de tecnologia adequada para o futuro e acelerarão sua transformação digital de ponta a ponta para competir e sobreviver em um ambiente cada vez mais imprevisível e pós-pandêmico.
Em 2022, prevemos que os bancos irão:
- Gastar muito em tecnologia, talento e fintech. Após uma grande queda em 2020 e um crescimento lento em 2021, esperamos que os gastos dos bancos com tecnologia atinjam um crescimento de dois dígitos em 2022, com os EUA e a China na liderança. Os bancos – que se encontram em forte competição com empresas de tecnologia e outros setores pelos melhores talentos da engenharia – também farão alarde em sua força de trabalho e vão além da agilidade com gestão adaptativa de talentos. E, à medida que o aumento digital nas finanças se acelera, esperamos que 2022 seja um (outro) ano excelente para investimentos em fintech. De olho na oportunidade de obter ofertas inovadoras e preencher lacunas digitais, os bancos continuarão seu frenesi de fazer negócios, investir ou adquirir fintechs.
- Expandir sua linha de produtos financeiros sustentáveis. Os holofotes brilham cada vez mais sobre a sustentabilidade e os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG), à medida que consumidores e reguladores capacitados clamam por uma transformação sustentável após a pandemia. Em 2022, as empresas de serviços financeiros estarão ansiosas para acelerar sua velocidade de comercialização de produtos e serviços ESG, como empréstimos e hipotecas verdes e contas correntes com recursos de sustentabilidade e rastreamento de carbono. Uma série de regulamentações e taxonomias de finanças sustentáveis – com a Europa liderando e outras geografias seguindo o exemplo – reduzirá a lavagem verde e criará oportunidades para produtos genuínos, fornecedores inovadores e fornecedores de serviços ESG.
- Expandir os limites do financiamento aberto. 2022 será o ano em que o financiamento aberto começará a reformular os serviços financeiros para sempre e os bancos despertarão para as oportunidades e ameaças que o financiamento aberto representa. Com reguladores na UE e no Reino Unido propondo medidas para estender os princípios de compartilhamento de dados a um conjunto mais amplo de produtos financeiros e não financeiros – e outros países pavimentando o caminho para iniciativas de financiamento aberto semelhantes – 2022 verá um número crescente de bancos experimentando e desenvolvendo seus modelos de negócios em direção a uma abordagem de plataforma mais aberta e colaborativa. Enquanto alguns bancos tentarão (tolamente?) Se juntar à corrida para construir o próximo superaplicativo de estilo de vida do mundo, outros irão alavancar sua conectividade de banco aberto e concentrar seus esforços no fornecimento de recursos selecionados como um serviço, impulsionando o crescimento das finanças integradas
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