Fintechs e ESG são nomes relacionados à tecnologia e sustentabilidade que têm se tornado populares no atual cenário do mundo, seja pelo interesse da população em geral ou do meio empresarial.
É perceptível que a tecnologia vem avançando dia após dia, mas esse progresso não deve desconsiderar a preservação do nosso planeta. Neste ponto, as Fintechs e o ESG acabam por se envolver diretamente.
Inúmeras empresas estão cada vez mais imersas no mundo tecnológico, oferecendo soluções atrativas e inclusivas aos seus clientes. As Fintechs têm esse padrão em sua essência, sem perder de vista os cuidados necessários com o planeta ao se aliar ao ESG.
A verdade é que as Fintechs e o ESG estão intrinsecamente conectados dentro de um contexto sobre uma nova visão para o mercado sustentável, visto que ambos contribuem para um ecossistema saudável nos âmbitos organizacional e ambiental.
Preparamos este material para que você compreenda melhor os conceitos de Fintechs e ESG e entender que ambos são uma percepção de mercado sustentável. Faça uma boa leitura e aproveite o conteúdo.
O que é uma Fintech?
Fintech é um termo que vem da união de duas palavras originadas do inglês: financial, que significa financeira, e technology, que quer dizer tecnologia. Dessa junção, surgiu a palavra Fintech, que pode ser traduzida como tecnologia financeira.
A abreviação Fintech é utilizada para se referir às empresas e startups que são responsáveis por desenvolver produtos de finanças completamente digitais e inovadores de alguma forma.
As Fintechs são relativamente recentes: em 1998, a empresa de pagamentos online Paypal foi criada e é considerada como o marco zero das Fintechs.
A grande sacada das Fintechs é a criação de soluções financeiras digitais para as pessoas, onde a tecnologia é a principal inovação dentro deste cenário, fazendo com que se diferenciem totalmente das demais empresas tradicionais.
Pode até parecer que as Fintechs estão distantes da gente, mas a realidade é que os serviços destas empresas têm sido comuns no nosso dia a dia.
A vantagem das Fintechs se dá na exclusividade no contato com os clientes e na personalização dos serviços, já que é possível usar o seu celular para acessar recursos bancários diretamente na palma da mão, por exemplo.
Por conta disso, podemos perceber que as Fintechs estão cada vez mais em alta pelo mundo, gerando grande adesão ao mercado financeiro digital.
O que é o ESG?
O ESG é uma sigla que vem do inglês Environmental, Social and Governance, que em português fica como Ambiental, Social e Governança.
Engloba os componentes que estão relacionados à estruturação de uma cultura e administração mais justas.
A utilidade do ESG envolve principalmente a preocupação com as questões ambientais, afinal de contas, precisamos ter consciência da importância desses debates para o presente e o futuro do nosso planeta.
Então, o ESG auxilia a definir se uma empresa está desenvolvendo seus trabalhos de acordo com as pautas ecológicas, se é consciente com a sustentabilidade e a sociedade e se há equilíbrio na gestão do negócio.
As medidas do ESG vão de encontro aos desafios sociais que temos visto nos dias de hoje e ajuda as empresas a debaterem sobre temas relacionados, traçando estratégias para os próximos passos do negócio e tornando a jornada mais responsável.
Se existem vários investimentos na empresa, muitos deles podem ser feitos abraçando as necessidades do planeta e priorizando ainda mais o ESG.
O debate que o ESG proporciona é importante não apenas para as questões de meio ambiente, mas para analisar seu próprio negócio e gerar impactos positivos.
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A base do ESG
As práticas do ESG são parte de um movimento que tem como ideia principal um modo capitalista mais sustentável que não seja apenas lucrar por lucrar, colocando o planeta como uma pauta relevante.
Os aspectos que regem esse movimento são definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e estão conectados em todos os países, visando o interesse em comum de tornar o mundo um local melhor. Há alguns princípios do ESG que nós vamos listar a seguir.
Vejamos os critérios ambientais:
– Gestão de resíduos.
– Níveis de desmatamento.
– Uso consciente de fontes renováveis.
– Parecer sobre mudanças climáticas.
Agora os critérios sociais:
– Taxa de rotatividade por demissões.
– Plano de previdência.
– Participação dos funcionários na gestão.
– Benefícios e vantagens que a empresa deve oferecer.
– Salário compatível com as funções exercidas.
Por fim, os critérios de governança:
– Transparência nas finanças e na contabilidade.
– Segurança nas análises financeiras.
– Acionistas com remunerações apropriadas.
Fintechs e a adequação ao ESG
As Fintechs podem se basear nos critérios do ESG citados acima para se adequarem a um mercado mais sustentável sem perder a própria identidade como negócio.
Muitas metas do ESG devem ser estabelecidas pelas Fintechs de maneira orgânica a fim de cumprir com os prazos planejados e atingir as metas.
A realização de relatórios é uma boa maneira de uma Fintech se adequar aos princípios do ESG, uma vez que as informações vão formalizar a implementação dos critérios do ESG para os investidores da Fintech.
É notável que as Fintechs que seguem as práticas ESG possuem um crescimento superior na comparação com aquelas que não se adaptam, seja na área financeira ou nos processos internos.
Falando especificamente do Brasil, as Fintechs têm um potencial enorme para serem relevantes, tanto a nível nacional quanto mundial. Esse protagonismo tem chances maiores de ser alcançado com o cumprimento dos critérios ESG.
Os moldes do ESG são o presente e o futuro para as Fintechs. A ideia de lucrar a qualquer custo, independentemente do resultado, não cabe mais.
Se estamos em um mundo tão conectado, as Fintechs também precisam se conectar a um mercado sustentável por meio do ESG.
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