A Hiperautomação é basicamente uma estratégia empresarial que visa automatizar e transformar tantos processos de negócios e TI quanto possível por meio do uso de inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML) e a coordenação de várias ferramentas de automação.
Embora seja um termo relativamente novo, é possível dizer que ganhou as manchetes em 2016, quando o então CEO Neemuchwala anunciou um plano para consolidar suas ferramentas de automação e investir em hiperautomação.
Ainda existe alguma confusão sobre o que significa e como ela difere da automação inteligente de processos (IPA) – ou automação inteligente – e automação digital de processos (DPA).
Mas uma boa definição para o termo é que se refere a uma junção eficiente de conjuntos complementares de ferramentas que podem integrar silos funcionais e de processo para automatizar e aumentar os negócios.
Continue a leitura a seguir e saiba mais!
Por que a hiperautomação é importante?
A maioria das organizações possui uma variedade de ferramentas de automação para TI e negócios. Muitas dessas ferramentas são baseadas em script, regras, ou projetadas para casos de uso restritos (isto é, automação integrada). Essas ferramentas oferecem automação para tarefas simples em uma base ad hoc.
Se a equipe de RH ou de marketing precisa automatizar um conjunto de tarefas, essa equipe implementa uma nova ferramenta.
O problema com essa abordagem é que:
A) a organização se torna uma colcha de retalhos de automação isolada;
B) essa colcha de retalhos está cheia de buracos. Isso torna difícil e caro para a TI desenvolver processos automatizados de ponta a ponta que apoiem iniciativas de negócios;
Essa é a principal diferença entre automação e hiperautomação: a automação cumpre a tarefa básica de forma automatizada, enquanto a hiperautomação é uma abordagem unificada que busca automatizar e coordenar o máximo possível, a fim de transformar processos (transformação digital) e criar novos de outra forma, o que é impossível usando métodos tradicionais.
Para reduzir custos e melhorar a produtividade, as organizações estão adotando estratégias de automação unificadas em toda a empresa, cada vez mais com a ajuda de ferramentas de IA e ML.
Benefícios adicionais?
Organizações que automatizam as tarefas rotineiras têm uma chance muito maior de atrair profissionais de alto valor.
Como funciona a hiperautomação?
A hiperautomação conta com três componentes principais:
- Automação
- Orquestração
- Otimização
Para lançar uma estratégia de hiperautomação, uma empresa precisa de uma base sólida de automação. Isso inclui geralmente, a automação de processos robóticos (RPA) para automatizar tarefas básicas, ferramentas de automação de TI para armazenamento de dados, além de um punhado de outras soluções necessárias para acomodar várias equipes e departamentos.
As ferramentas de automação ficam no topo das ferramentas de orquestração. Por exemplo, uma solução de automação de carga de trabalho, uma solução de agendamento de trabalho corporativo ou uma solução de gerenciamento de processo de negócios inteligente (iBPMS) devem fornecer a extensibilidade necessária para integrar os dados das ferramentas de automação e outras tecnologias divergentes implantadas na empresa.
Então, em algum lugar ao longo da linha, a inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (ML) precisam ser introduzidos. Essas tecnologias são cada vez mais empacotadas em soluções de orquestração empresarial, tornando possível para as organizações:
- Otimizar rapidamente os processos existentes, identificando atrasos e folga;
- Implementar mudanças de forma proativa para evitar falhas;
- Descobrir oportunidades de automação perdidas;
- Aplicar tecnologias avançadas, como processamento de linguagem natural (PNL), reconhecimento óptico de caracteres (OCR), análises avançadas e gêmeos digitais (DTO), a fim de criar novos processos inovadores;
Quais são os benefícios da hiperautomação?
Ao reduzir as intervenções humanas em tarefas repetitivas e demoradas, a organização aumenta a eficiência e a produtividade – já que os funcionários estão gastando mais tempo trabalhando em projetos cognitivos de alto valor em vez de tarefas braçais.
Conforme mencionado anteriormente, a maioria das organizações adota uma abordagem ad hoc à automação que deixa muitas tarefas manuais ainda por automatizar. Esses buracos na automação “patchwork” da organização podem ser preenchidos com uma abordagem unificada e corporativa para automação (hiperautomação), usando ferramentas de orquestração e desenvolvimento de processos de baixo código.
Esses processos podem então ser simplificados e otimizados por meio da ferramenta de orquestração. Os processos são concluídos em menos tempo, com menos erros e menos recursos. Os algoritmos de AI e ML podem otimizar esses processos coordenando recursos de computação, analisando dados históricos e em tempo real e tomando ações automatizadas para evitar atrasos.
Quando a organização automatiza o máximo de tarefas e processos possíveis, torna-se muito mais fácil desenvolver rapidamente processos confiáveis de ponta a ponta que oferecem suporte a metas de negócios novas ou em evolução. E, quando esses processos são executados através de um planejador de trabalho corporativo ou plataforma de automação de carga de trabalho, a IA pode ser usada para mineração de processos.
Ao coordenar uma variedade de ferramentas com uma solução única e unificada, as organizações são capazes de reagir rapidamente às crescentes demandas de negócios e mercado. Essa é a essência da hiperautomação.
Por que as corporações devem se preocupar em automatizar processos?
É possível afirmar que a automação impacta positivamente nos negócios financeiros, visto que grande parte dos bancos, por exemplo, estão abrindo a maioria de suas novas contas diretamente através de um aplicativo móvel.
Além de que, todas as rotinas empresariais e seus status são visualizados em um dashboard único, facilitando o trabalho e eliminando a necessidade de ter que entrar em cada uma das ferramentas separadamente.
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